Startups para investir: saiba o que levar em conta na escolha
Se você estiver pensando em escolher startups para investir saiba que o momento é esse. O investimento em startups do país cresceu 187% no início de 2021, segundo relatório da empresa Distrito. Isso representa mais de R$12,7 bilhões, que foram aplicados em 207 startups.
Os juros mais baixos foram incentivo para investimentos arriscados, além do impulsionamento da digitalização causado pela pandemia. As fintechs ficaram com a maior parte dos recursos, seguidas pelas startups do setor imobiliário e depois as de varejo.
Mas, para saber como escolher startups para investir existem alguns critérios e sinais que devem ser analisados. Para isso, continue a leitura deste conteúdo e confira o que potenciais investidores precisam entender antes de selecionar startups.
O que saber para investir?
Como escolher as melhores startups para investir?
Para começar a sua busca por possíveis startups para investir, o primeiro passo é procurar por segmentos que você já tem familiaridade. O mercado de startups é muito vasto e repleto de possibilidades. No entanto, presume-se que, para chegar até ele com este objetivo, você já tenha algum nível de conhecimento prévio.
É importante sinalizar aqui que o risco do investimento em startups, mesmo se tratando de um setor que lhe é familiar, não deixa de existir. A diferença é que é mais seguro trabalhar em algo que você entende e tem experiência do que se aventurar por algo totalmente novo.
Também é importante conhecer o empreendedor e sua equipe. Procure por pessoas comprometidas e resilientes, que saibam lidar com os negócios nos seus altos e baixos, e que assim possam torná-los empresas de sucesso.
Outro ponto importante para ser analisado antes de encontrar startups para investir é verificar o mercado e o produto que essa empresa atua. Isso porque, se existir consumidores, você saberá que ela tem potencial para dar o retorno do investimento.
Estudar o mercado poderá direcionar o entendimento sobre se haverá retorno, se ele será alto ou baixo, se virá em curto ou longo prazo etc. Por isso, é importante se ater a esse ponto para saber se vale, ou não, seu investimento.
Como negociar e se relacionar com o empreendedor?
A negociação é um passo bem importante na escolha de startups para investir e há pontos que devem ser tratados com cuidado. Antes de fechar um negócio, conheça tudo sobre a empresa. Não assine o contrato somente após uma apresentação rápida de slides, por exemplo. Pergunte sempre e não deixe dúvidas.
É preciso ir com muita calma na negociação e ter uma definição detalhada do papel de cada lado. No contrato, escreva quais funções e obrigações você e o empreendedor terão. Os dois têm que ter foco e trabalhar juntos em prol do sucesso da startup.
Uma boa analogia para essa situação é com a de um casamento:
- é preciso primeiro se conhecer bem para dar certo;
- nenhuma das partes pode começar querendo obter mais vantagens sobre a outra;
- e os dois lados devem buscar os pontos em comum e ter uma relação harmoniosa.
E lembre-se, além do dinheiro, você será um conselheiro para o empreendedor. Isso porque é esperado também que o investidor ofereça um pouco da sua experiência de mercado e dê conselhos sobre as decisões da empresa.
O que analisar em uma oportunidade?
Além de analisar os pontos citados acima, há outros como as yellow e red flags possíveis em uma negociação. Esses dois conceitos tratam-se de sinais relativos a alguma dificuldade que você possa vir a ter. Eles devem, portanto, ser levados em consideração na escolha de startups para investir.
A yellow flag representa um caso de atenção, porém que pode ser desenvolvido e trabalhado. Um exemplo pode ser quando a startup está num nicho pequeno. Isso pode significar que ela está com medo da concorrência, e com um público limitado, provavelmente não vai conseguir ser escalável a ponto de chamar a atenção de outros fundos e empresas, então não vai dar retorno pro investidor.
Não chega a ser uma red flag, pois pode ser que o empreendedor esteja apenas começando o projeto, mas já sabe os caminhos para ir para o mercado grande. Se esse for o caso, vale a pena conversar. Por isso, é chamado de yellow flag, pois é um ponto para ter atenção e entender os motivos, não sendo um motivo para eliminar a startup da lista de possíveis empresas para investir.
A red flag já representa um risco maior. Neste caso, o risco pode estar relacionado a um CapTable ruim. Isso pode atrapalhar o futuro da startup, pois tem que estar no CapTable apenas quem colocou dinheiro e quem está totalmente comprometido. Se tiver mais pessoas, não vale a pena investir. Além disso, os founders têm que estar com a maior porcentagem, senão, eles perdem o interesse pelo negócio e saem na primeira oferta.
A importância de acompanhar a startup
Após escolher startups para investir e fechar o negócio, lembre-se de estar ativo dentro da parceria. Combine quando serão enviados os relatórios de performance (se será mensal ou trimestral) e esteja presente nas tomadas de decisão importantes.
Reserve também um tempo para acompanhar tudo, além de também doar seu capital intelectual para a startup. Mas lembre-se de se ater às responsabilidades que foram acordadas no momento do contrato.
Uma boa forma de saber tudo sobre como escolher startups para investir e como evoluir dentro desta seleção é conferindo um infográfico do Startup SC em parceria com o Investidores VC. Tivemos uma edição inédita do programa em Santa Catarina e no conteúdo você consegue conferir algumas dicas especiais!
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