Start-Up Brasil anuncia projetos selecionados para primeira turma de aceleração
Esta manhã, representantes do Start-Up Brasil e do MCTI tornam pública a relação de projetos selecionados para a primeira turma de aceleração. A partir da análise de 908 inscrições (672 brasileiras, 236 estrangeiras), representantes do mercado, da academia e do governo selecionaram 45 projetos brasileiros e 11 projetos internacionais que farão parte de um programa de aceleração, a ser desempenhado por uma das nove aceleradoras habilitadas ao Start-Up Brasil.
Contexto do Start-Up Brasil
O Ministro Marco Antonio Raupp, titular do Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI) – responsável pelo programa TI Maior, dentro do qual acontece o Start-Up Brasil – não pôde estar presente durante o anúncio mas explicou a importância desta iniciativa inédita no Brasil. “A criação de ambientes compostos de empresas aceleradoras e empresas aceleradas é uma exigência do Brasil inovador que estamos construindo, com governo e sociedade. Esse ambiente vai possibilitar que tenhamos inovações em tempos mais breves e será fundamental para o amplo sucesso das empresas startups do setor de TI, o que depende tanto de aspectos relacionados ao desenvolvimento tecnológico como de gestão e de capacidade de se dar bem no mercado”.
O secretário Virgílio Almeida, titular da Secretaria de Política de Informática (Sepin), contextualizou o programa durante a reunião. “O Start-Up Brasil é uma iniciativa-chave do Programa TI MAIOR, que visa criar no Brasil um espaço especial para o surgimento de empresas com produtos e serviços de TI inovadores. O Start-Up Brasil tem dois grandes componentes: as aceleradoras qualificadas e as empresas nascentes selecionadas pelo Programa, que juntos visam a criar um ambiente competitivo e inovador para ideias vindas das universidades, para projetos vindos de empreendedores e para investidores em busca de produtos e serviços de sucesso. O Start-Up Brasil atrai os talentos tanto do Brasil como do exterior. Trata-se de um programa moderno, ágil e bem estruturado, que combina os interesses das empresas com os objetivos estratégicos do governo. É uma parceria público-privada que tem todas as condições de apoiar as empresas startups de TI”.
O COO (chief operational officer), responsável operacional pelo Start-Up Brasil, Felipe Matos, acrescenta os diferenciais do programa. “O Start-Up Brasil é um programa inovador, porque nele o governo trabalha em parceria com a iniciativa privada. De um lado, o governo financia o custo mais importante para uma startups, que são as pessoas, e de outro, as aceleradoras oferecem o suporte de gestão e a inserção no mercado. Esse é o principal diferencial do programa, pois mais que dinheiro, oferece contatos, capacitação e mentorias em gestão, além de relacionamento e acesso a um networking de empresas e investidores. Também teremos o Hub Internacional no Vale do Silício, em parceria com a Apex. Os empreendedores contarão com o Espaço Start-Up Brasil, em São Francisco, onde poderão trabalhar e receber apoio para sua internacionalização”.
Sobre o processo de seleção
Felipe Matos, comenta: “Recebemos projetos de startups de todas as regiões do país e de todos os continentes do planeta. Estamos felizes com a receptividade do programa. Foram selecionados os melhores projetos, muitos deles em áreas como Educação, Saúde, Logística,Turismo e Energia, bem alinhados com áreas que consideramos estratégicas para o desenvolvimento do setor de TICs no país”.
Projetos selecionados
