De onde vem o capital das startups
Empresas que querem explorar produtos e modelos de negócios inovadores passam por um período de experimentação chamado de startup.
Essa é a fase em que os empreendedores testam suas ideias, verificam se conseguem entregar um produto adequado ao mercado e que seja rentável. Nem sempre as ideias têm sucesso e nem sempre os empreendedores contam com capital próprio suficiente para investir até que o negócio se torne viável.
Conheça algumas formas de captar esse valor necessário para criar um empreendimento.
Capital próprio
A forma mais básica de financiamento com que um empreendedor conta para iniciar uma startup é o seu próprio capital, ou ainda o capital de familiares e amigos (que pode ser considerado capital próprio, pois chega na forma de empréstimo, não de maneira comercial ou societária).
Investidor anjo
Quando o empreendedor ainda está testando sua ideia de negócio inovadora, pode contar com a ajuda de um ou mais investidores anjos. Também conhecidos como anjos de negócios, eles são profissionais experientes, bem-sucedidos, capitalizados e dispostos a participar da criação de startups. Em troca de seu dinheiro, orientação, networking e dedicação em geral, o investidor anjo torna-se um sócio da startup.
Capital semente
Existem algumas iniciativas no Brasil chamadas de capital semente, que costuma ser uma quantidade de dinheiro necessária para o início de uma empresa.
Venture capital
Empresas de venture capital aplicam recursos em startups que já tenham testado seus produtos e ideias de negócio e estejam prontas para crescer. Esse investimento, comumente maior do que R$ 1 milhão, é feito de forma societária, em troca de uma participação na empresa.
Estágio avançado
Empresas que crescem bastante a partir do uso de venture capital podem receber um tipo ainda mais sofisticado e volumoso de investimento, chamado de “private equity”, formado geralmente por investidores institucionais (empresas e holdings) e utilizado para grandes expansões.
Existe, ainda, a possibilidade de a empresa oferecer ações nas Bolsas de Valores, no sistema de constante compra e venda de ações, o que pode fazer o valor delas (e da empresa) variar de acordo com as variações das outras empresas.
Investimento coletivo (crowdfunding)
Sites em que pessoas e organizações podem submeter descrições de projetos criativos – não especificamente a criação de uma empresa ou produto, a menos que tenham uma forte ligação com alguma causa ou motivo que faça com que se doem quantias de dinheiro.
Subvenções, editais e bolsas
Existem também mecanismos de subvenção, que podem ser incentivos fiscais (facilitação ou isenção do pagamento de impostos) fornecidos pela prefeitura ou por editais públicos.