Inteligência de dados de satélites para preditar incêndios florestais
É fato que o número de incêndios florestais está crescendo em todos os países. Seja por consequência de irresponsabilidades humanas ou por mudanças climáticas, essa ação prejudica a natureza e o bem-estar do homem. E como a inteligência de dados pode prevenir essas situações?
Acredite, já existem diversas tecnologias capazes de mapear focos de incêndio, contribuindo com o cuidado e preservação da mata. O acompanhamento é feito por meio de satélites e nano satélites, responsáveis por captar informações em tempo real.
Essas soluções são primordiais para reduzir os números atuais. Conforme informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil registrou o maior número de queimadas em áreas da Mata Atlântica dos últimos 15 anos. Ao todo, foram 11,2 mil focos de incêndio em todo o território nacional.
Esse recorde comprova uma triste realidade e acende um alerta para que novos casos possam ser evitados por meio da tecnologia e das inovações, incluindo o uso da inteligência de dados
Como funciona a inteligência de dados
De acordo com a FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, 90% dos incêndios florestais são causados por atividades humanas. Por mais que a irresponsabilidade do homem figure em primeiro na lista, mudanças climáticas também podem causar ou propagar uma queimada.
Agora, imagina como seria se existisse uma forma de utilizar imagens para realizar o monitoramento das florestas em todo o mundo? Essa solução já existe!
Com atuação remota, o acompanhamento é feito por meio de satélites e nano satélites, utilizando a inteligência de dados para a preservação do meio ambiente.
O processo ocorre com a captação das informações, a análise dos dados e o envio de relatórios que auxiliam na tomada de decisão e são utilizados para diminuir os problemas ou prever mudanças causadas por incêndios em florestas, ataque de pragas, doenças e desmatamento.
Com o acesso às informações corretas, fica mais fácil pensar em mecanismos capazes de reduzir os estragos na natureza. É fato que os dados estarão sempre à disposição, mas quando os números corretos são divulgados, diversas ações podem ser planejadas para evitar catástrofes.
Inteligência de dados e os incêndios florestais
Informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) comprovam que 2020 foi difícil para diversos países, incluindo o Brasil. De acordo com o órgão, foram registrados 222.798 focos de incêndios no país, representando um aumento de mais de 12% em relação ao ano anterior.
Então, ao optar pela inteligência de dados, é possível acompanhar a predição de incêndios florestais. Vale ressaltar que a inteligência de dados já faz parte de diversas atividades que realizamos no dia a dia, e nesse caso a atuação é fundamental para compreender como está o cuidado com a natureza e quais regiões podem ser afetadas por novos incêndios.
A ferramenta capaz de mapear e prever esses casos pode ser utilizada como um mecanismo para coibir essas ações, facilitando a vida de quem precisa estar atento às mudanças climáticas ou até mesmo aos casos de incêndio ou desmatamento.
Como a Quiron Digital utiliza a inteligência de dados de satélites
A Quiron atua com o monitoramento remoto de ameaças que podem devastar as florestas de qualquer lugar do mundo. O processo é feito por meio dos dados do satélite e uma tecnologia própria capaz de prever eventos de risco, auxiliando nas ações preventivas.
A partir das imagens, o sistema da Quiron consegue detectar possíveis ocorrências, enviando relatórios que podem ser utilizados para evitar acidentes e catástrofes. “Diariamente enviamos um relatório com a predição diária para cada 10 dias. O cliente usa esse material para atuar com protocolos preventivos dentro da empresa, evitando incêndios, por exemplo. A diminuição de material combustível na área, o monitoramento de queima de lixo ou mato, a hidratação da beira de estrada, o bloqueio do acesso à campings próximos e a locação de equipe brigadista são algumas das ações que podem ser tomadas”, explica Diogo Machado, diretor de mercado.
Vale lembrar que esses dados contribuem com a tomada de decisão, já que os clientes que seguem os dados do relatório conseguem evitar os índices de calor nas localidades em que atuam.
O surgimento da empresa foi em 2018, o primeiro cliente surgiu em 2021 e o objetivo para os próximos anos é a internacionalização do serviço. “Hoje são mais de 20 clientes e 3 milhões de hectares monitorados por nós, ou seja, ⅓ de Santa Catarina. Tudo isso em um ano!”, afirma Diogo Machado.
Portugal, Marrocos e Espanha são os países que já contam com essa solução, além de um projeto piloto nos Estados Unidos e uma filial em Portugal.
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